Erros comuns que as empresas cometem na gestão de ergonomia e como evitá-los
A gestão de ergonomia é um dos pilares mais importantes para garantir a saúde, a produtividade e a longevidade dos colaboradores dentro de ambientes corporativos e industriais. No entanto, mesmo empresas de grande porte ainda cometem erros que comprometem não apenas o bem-estar das equipes, mas também os resultados operacionais e financeiros.
Com base em mais de uma década de experiência atendendo grandes indústrias, reunimos os 5 erros mais comuns na gestão de ergonomia e como sua empresa pode evitá-los.
Tratar a ergonomia apenas como obrigatoriedade legal
Muitas empresas enxergam a ergonomia apenas como uma exigência para “cumprir a NR-17”. Essa visão limitada faz com que a ergonomia se torne apenas um papel arquivado, em vez de uma prática integrada ao dia a dia operacional.
Como evitar: Enxergue a ergonomia como uma ferramenta estratégica para a gestão de pessoas e produtividade. A Análise Ergonômica do Trabalho (AET), por exemplo, deve gerar soluções aplicadas, e não apenas relatórios.
Achar que ergonomia é apenas cadeiras e mobiliário
É comum a associação errada de que ergonomia se resume a mobiliário bonito ou cadeira com apoio lombar. Embora esses itens sejam importantes, eles estão longe de resolver questões ergonômicas complexas.
Como evitar: Tenha um olhar ergonômico completo sobre o ambiente de trabalho: fluxos, postura, ritmo de produção, tempo de exposição e condições físicas.
Implementar soluções genéricas e desatualizadas
Soluções copiadas de outras empresas ou aplicadas sem um estudo aprofundado do local podem causar mais prejuízo do que benefício.
Como evitar: Cada empresa, setor e função exige uma solução sob medida. O ergonomista precisa conhecer profundamente a realidade da operação para propor mudanças eficazes.
Falta de acompanhamento e atualização dos dados
De nada adianta realizar uma AEP ou AET e deixá-la engavetada. A ergonomia é viva, e o ambiente de trabalho está em constante transformação.
Como evitar: Implemente um programa de ergonomia com monitoramento contínuo, reavaliações periódicas e adaptações conforme as mudanças na produção.
Subestimar o papel do colaborador no processo
Muitas gestões tomam decisões de cima para baixo, sem envolver quem realmente executa as tarefas. Isso gera resistência, falhas na aplicação e soluções que não funcionam na prática.
Como evitar: Inclua os colaboradores no processo. Eles são fonte de dados, percepções e sugestões valiosas para uma ergonomia mais realista e eficaz.
A boa gestão de ergonomia é aquela que vai muito além da obrigação. É uma estratégia para proteger vidas, melhorar resultados e tornar a operação mais inteligente.
A Ergoss tem experiência comprovada em implementar ergonomia de alto nível em indústrias de grande porte. Fale com a nossa equipe!